Assinar:
Postar comentários (Atom)
skip to main |
skip to sidebar
.jpg)
mesmo, onde foi que eu deixei meu ano de 1997? quem eu era e você? o que fazia? --- este blogue é uma base de memórias que se propõe em criar o passado pra lembrar o futuro.
base
-
▼
2010
(39)
-
▼
maio
(31)
- Arturo
- Laura w.r.
- gUi mohallem
- Breno Caio
- Maria Trigoso
- Kellen Gutierres
- Lucy Lima
- Nuno Ramalho
- Ana Pi
- Cristina Regadas
- Pedro Carvalho
- Ana Rüsche
- Drica Cruz
- Vi
- Lúcia Prancha
- Lenina Mesquita
- Marcio Leandro Oliveira
- Carol
- Mayana Redin
- Marcos Visnadi
- Tata Marques
- Paulo Mendes
- Giu
- José João
- Yoanna Bo
- Bernardo RB
- Eduardo Sguerra
- Marta
- Eduardo Sinkevisque
- Cátia Pereira
- Júlia Hansen
-
▼
maio
(31)
onde estará 1997?
Tenho conversado com muitos amigos com uma tremenda angústia do tempo. De que não fizeram, de que não fizemos nada até agora, que estamos no fim da linha, que a vida passou sem muito se perceber e quê
Consequentemente, o futuro é uma conduta de falha, impossível de trilhar, um fracasso imenso, ou um repentino êxito eufórico; que então desaparecem, eram futuro: invisível, insensível, indeterminado.
Então, se eu imagino a vida de amigos mais velhos percebo como a vida acontece. Com a minha idade meu pai nem tinha conhecido minha mãe, nem estava perto disso ainda. Se me concentro nas minhas mãos (ou em algo ainda mais obscuro) noto que já envelheci um bocado, que já passaram-se meia dúzia de coisas por entre essas palmas.
Com algumas confianças teimo na frase calma de que a vida acontece e transborda.
Mas então, como posso, com meus poucos recursos, insistir com meus amigos?
O que interessa pra já é noves fora, a alegria.
Pensei em montar este blogue que fale do passado.
Que seja uma base de memórias coletiva.
sim, o ano de 1997: quem era você? onde você estava? o que você fazia? pra onde você ia? com quem pra quê? acreditava? pra onde que a vida ia?
Quem quiser participar, contribuir para essa nossa memória fin de siècle, da maneira que se fizer, imagem, texto, música, é só deixar um recado nos comentários com seu e-mail.
Sejamos docemente biográficos.
Consequentemente, o futuro é uma conduta de falha, impossível de trilhar, um fracasso imenso, ou um repentino êxito eufórico; que então desaparecem, eram futuro: invisível, insensível, indeterminado.
Então, se eu imagino a vida de amigos mais velhos percebo como a vida acontece. Com a minha idade meu pai nem tinha conhecido minha mãe, nem estava perto disso ainda. Se me concentro nas minhas mãos (ou em algo ainda mais obscuro) noto que já envelheci um bocado, que já passaram-se meia dúzia de coisas por entre essas palmas.
Com algumas confianças teimo na frase calma de que a vida acontece e transborda.
Mas então, como posso, com meus poucos recursos, insistir com meus amigos?
O que interessa pra já é noves fora, a alegria.
Pensei em montar este blogue que fale do passado.
Que seja uma base de memórias coletiva.
sim, o ano de 1997: quem era você? onde você estava? o que você fazia? pra onde você ia? com quem pra quê? acreditava? pra onde que a vida ia?
Quem quiser participar, contribuir para essa nossa memória fin de siècle, da maneira que se fizer, imagem, texto, música, é só deixar um recado nos comentários com seu e-mail.
Sejamos docemente biográficos.
Quem sou eu
- júlia
- I am the sun, the darkness, My name is green wave death, salt South America is my name World is my name, my size
Nenhum comentário:
Postar um comentário
sejamos docemente biográficos