quinta-feira, 3 de maio de 2012

Marion Hesser


Na 7ª série. É a primeira coisa que eu sei. Os de 1984 fizémos o pré em 90 então até a 8ª foi sempre emparelhado.

Deste ano me lembro sobretudo do Jairo.

Ele foi meu professor de português e era o marido da Rosa. O Jairo era um cara legal. Ele dizia que era meu "fon" em vez de "fã" porque meu nome terminava com ‐on e não com ‐ã. Essas coisas.

No segundo semestre letivo tivemos que preparar canções da música brasileira. Escolhíamos, imprimíamos a letra numa folha de papel vegetal, relacionávamos uma imagem por detrás do papel e cantávamos. Can tá va mos.

Foi a primeira e a única vez que eu cantei em público.

A música que escolhi foi uma que escutei no rádio no carro com minha mãe. Se chamava "Estrela" e na rua da loja do meu pai eu comprei o disco, o "Quanta": todo rosa e estranho para mim. Aquela música era uma música de Gil e eu ainda não conhecia Gil.


Quando vim escrever este "onde estará" imediatamente cacei o disco. Aqui em casa, intacto dentro do pó. Júlia, você não sabe o tesouro que eu encontrei: o encarte do "Quanta" é um tesouro. Daí
que é ele o que eu quero deixar, ele o que quero mostrar para o ano de 1997, em 10 esforços de escaner: